quarta-feira, 31 de julho de 2013

Golden Four Asics - São Paulo

21 quilômetros, a metade da distância mítica da corrida, mas nem por isso menos desafiadora. Como preparação, foram seis meses de treinamento com cinco dias por semana, em média 50-60 km por semana.
Prova alvo, Golden Four Asics na cidade de São Paulo; ano passado tinha realizado a prova em 1:36:58, foi minha primeira meia-maratona e até então, meu melhor tempo. Fiquei na posição 523 com esse tempo. Para este ano o plano era terminar abaixo de 1:35:00. 
Os treinos foram fortes e intensos, os ritmos usados nunca tentados até então, e a jornada não foi fácil. Faltando um mês para a prova, tive uma lesão no tornozelo direito, me deixando de molho por duas semanas. Como tinha relatado nos posts anteriores, realizei provas-teste nas duas semanas que antecederam a meia-maratona e os resultados foram bons. 
Fui para a prova com o pace de 4:20/km na cabeça, com ele terminaria em 1:30:00; sabia que seria difícil, mas eu estava indo para correr entre a fadiga e a exaustão.
A largada foi às 7h e a temperatura era de 11ºC. Comecei com uma estratégia conservadora, mas dentro do estipulado, com pace de 4:23-4:25/km nos primeiros 10 km. Ao longo do percurso, que foi relativamente plano fique na companhia de alguns corredores que estavam no mesmo ritmo, mas a partir dos 16 km coloquei a faixa vermelha na testa, a faca entre os dentes e fui a caça. Mirava em um corredor a minha frente e o passava, foi assim até o final. Percebi que o meu temor de faltar perna nos quilômetros finais não tinha acontecido e consegui manter o pace. 
Faltando 1 km vi uma bandeira de Alagoas me esperando, a peguei e fui até o pórtico de chegada. Quando o vi, ele estava marcando 1:33:50, nesta hora usei a última grama de glicose e a última hemoglobina saturada de oxigênio e dei um sprint. Antes de passar o pórtico estava chorando...
... O tempo líquido foi de 1:33:29, consegui diminuir 3:30 e melhorar minha posição para 451. Nesta corrida fiquei com a sensação que dei tudo que poderia dar de mim naquele dia, e com uma sensação de vitória imensa.
O plano é ano que vem terminar em 1:29:00, mas até lá, tem uma prova X no meio do caminho. 42 quilômetros, a distância que matou Filípedes na antiga Grécia. Agora o sistema vai ser bruto.
Não posso deixar de agradecer a todos que me apoiaram e principalmente para a minha Staff, Torcedora e Tiete oficial, Wesla Neves. Muito obrigado galera do Running Free BR.

Até a próxima!

Running Free BR!!!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Circuito Athenas SP - Etapa II Parte 2 - Wesla


Olá Galera! Eu sou a Wesla. A convite do Caio vou contar para vocês a experiência dos meus primeiros 16KM. Então vamos lá! Caio fez o convite faltando 8 semanas para a prova e disse que dava para fazer. Ele já acreditava! Eu não tanto, mas topei. Queria tentar entender/vivenciar porque muitas pessoas negavam meus convites para as provas de 5K e 8K, com a justificativa de que era uma grande distância a ser percorrida, fora os treinos. E foram nos treinos que iniciaram as mudanças. Minha planilha até então, desde março deste ano quando comecei a  correr, era composta por 3 treinos na semana, passou para 4, sendo este novo dia de treino de subida. Durante 8 semanas treinei terça, quarta, quinta e domingo. O objetivo era: completar correndo em qualquer pace. A ficha só caiu mesmo na sexta antes da prova. Caraca, eu iria correr 16K...

No domingo cedinho estávamos lá, Caio, Marcus e eu. Largamos no frio, veio uma chuva e o sol chegou tímido depois. Muita gente passou por mim antes dos 8K e eu dizia pra mim: - Corre com a cabeça, não só com as pernas, eu Vou completar esta prova correndo! Depois do retorno, comecei a passar uma boa parte do pessoal que havia passado por mim. Estava numa felicidade só, não havia parado nem para tomar o "temido" Gatorade (corrida + Gatorade nos olhos = ARGHHHH!). Usei a técnica do Caio: dobrar a borda do copo. Quando vi a placa de 15K, fiquei emocionada! Chorando aumentei o ritmo. Comecei a agradecer como sempre: "Obrigada meu Deus! Obrigada Caio por acreditar em mim! Mainha, Painho, Wendy e amigos essa é pra vocês, e toda a galera do Running Free BR." E o ar começou a faltar. "Ai eu não posso chorar, senão não vou conseguir respirar direito". Guardei o choro para depois da chegada! Tinha que chegar bem! Depois de passar pelo pórtico corri para abraçar o Caio e o Marcus. Aí pronto, chorei viu! Objetivo alcançado: completei a prova correndo. Tempo oficial - 01:44:34. 
4Km 5Km 8Km 16Km

E agora? Tentar 21Km? Quem sabe!

Até mais!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Circuito Athenas SP - Etapa II Parte 1 - Caio

Esta post será dividido em dois. Na primeira parte, contarei a minha perspectiva da prova. Em seguida, a Wesla nos contará como foi encarar esse novo desafio (De 5 a 16 km em 6 meses).
No último domingo, na cidade de São Paulo, aconteceu a segunda etapa do Circuito Athenas. As distâncias foram 5, 8 e 16 km. Fomos eu, a Wesla e o Marcus, todos na distância de 16 km, sendo a estréia nesta distância para os dois. Como na semana passada, os 16 km seriam um prelúdio do objetivo do meio do ano: Golden Four Asics, que irá acontecer no próximo domingo. Os 16 km serviriam para testar o pace que será utilizado na meia-maratona. Trajeto plano e tempo ameno iriam facilitar o bom desempenho. Após aquecimento e posicionamento no pelotão Top 300, foi dada a largada. Sem pressão, mas com expectativa que o tempo de 1:09:47 do ano passado iria cair. Mantendo pace médio de 4:17/km (13,99 km/h) e de forma confortável fui realizando o percurso. Mas no quilômetro 13 surgiu o sinal amarelo: Começou a faltar perna...
Quê, faltar perna agora?! Achei que foi a estratégia de reposição de carbo que estava errada, mas lembrei: Cacete, a Musculação! Lembrei também de um exame que fiz na semana passada, o DEXA, que é um aparelho que consegue medir a composição corporal de forma fidedigna, e o resultado foi: Massa muscular no limite inferior da saúde para minha composição corporal. 
Daí começou a pular a pulga atrás da orelha, será que irá acontecer a mesma coisa semana que vem? Vixe!
Apesar de ficar pensando nisso, consegui manter o pace e terminar a prova em 1:08:37. 58º no Geral e 8º na Categoria. 
Marcus terminou muito bem com 1:21:08, por um pouco mais de um minuto ele não entrou no Top 300 em sua estréia.
Vamos ver o que vai rolar semana que vem.

Até a próxima.

Running Free BR!!!



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Meia de Sampa


No dia 14/07 no Jockey Club de São Paulo aconteceu a Meia de Sampa, que teve 3 distâncias: 5,5 , 10 e 21 km. Como em duas semanas teria a Golden Four Asics, decidi por 5,5 km na planilha. Era uma boa oportunidade para testar como estava a velocidade. 
Foi uma manhã bem fria e tudo estava a favor de um bom desempenho.
A largada não foi em blocos e todas as distâncias largaram juntas o que atrapalhou um pouco. Mas o percurso contava com apenas dois aclives. 
Ao longo do percurso consegui manter um pace de 3:58/km, não estava tão confortável, mas considerando que o pace planejado para a Golden seria 4:20/km, pareceu bom.
No final consegui terminar os 5,5 km em 22:21, com esse pace, se o percurso tivesse 5 km, teria terminado em 19:50, o que seria meu melhor tempo na distância. 
Além disso consegui ficar em 14º no Geral e em 2º na categoria por idade. 
Acho que tá bom.
Até a próxima.

Running Free!!!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Correr é melhor que Caminhar ? Parte 2

A resposta para esta pergunta estará sempre rondando aqueles que querem começar a correr. Aqui defenderei, mais uma vez que a corrida é melhor que a caminhada. O motivo de hoje é algo muito importante, para as pessoas que querem emagrecer: Apetite.
Um pequeno estudo realizado na Universidade de Wyoming-EUA demonstrou a superioridade da corrida sobre a prática da caminhada em relação ao apetite.  Foram comparados dois grupos de Mulheres, 9 Corredoras e 10 Caminhantes com idade entre 18-40 anos. Elas realizaram a atividade por 60 minutos e tiveram o gasto energético monitorado e foram dosados hormônios relacionados à regulação do apetite (Peptídeo YY-responsável por diminuir o apetite e Grelina - hormônio da fome). Após realizarem a atividade, as mulheres foram expostas a um bufê, podendo comer a quantidade que quisessem. Para controle, elas também foram expostas ao mesmo bufê, mas sem antes terem realizado a atividade.
Resultado: As praticantes de corrida consumiram em média 200 Kcal a menos que as caminhantes e os níveis de Peptídeo YY foi maior e o de Grelina menor. Já as caminhantes consumiram cerca de 50 calorias a mais do que gastaram durante a hora que caminharam.
É isso pessoal.
Fonte: Larson-Meyer DE, Palm S, Bansal A, Austin KJ, Hart AM, Alexander BM. Influence of Running and Walking on Hormonal Regulators of Appetite in Women. Journal of Obesity.2012.

Até a próxima.

Running Free BR!!!